Subscribe:

Pages

terça-feira, 17 de julho de 2012


Segurança e Saúde

no sector da hotelaria, restauração e catering



O sector HORECA - hotelaria, restauração e catering - é um dos sectores responsáveis por criar mais postos de trabalho na Europa, empregando cerca de 8 milhões de pessoas. Estes dados reforçam a importância de uma boa gestão da segurança e saúde no trabalho e da prevenção dos riscos no que respeita a acidentes de trabalho e doenças profissionais no sector.

Os maiores riscos para quem trabalha neste sector são os seguintes:

Ø  Trabalho fisicamente exigente, que obriga a passar muitas horas de pé e em posturas estáticas, a movimentação manual de cargas, elevações e movimentos repetitivos, muitas vezes em combinação com outras condições de trabalho desfavoráveis, como as que resultam da deficiente conceção do local de trabalho;

Ø  Exposição a elevados níveis de ruído; cerca de 29% dos trabalhadores do sector estão expostos a ruído e mais de 4% consideram que tal facto coloca a sua saúde em risco;

Ø  Trabalho em ambientes quentes ou frios, especialmente a combinação de temperaturas elevadas com correntes de ar, portas abertas, alternância entre ambientes quentes e húmidos e ambientes frios, como despensas;

Ø  Cortes e queimaduras;

Ø  Escorregadelas, tropeções e quedas devidos a pavimentos húmidos e escorregadios e a obstáculos, incluindo quedas em altura;

Ø  Substâncias perigosas, por exemplo, o uso generalizado de produtos de limpeza e de agentes biológicos nos alimentos.

Os principais fatores de risco psicossociais são os seguintes:

ü  Horários de trabalhos prolongados e não convencionais; o sector caracteriza-se por turnos longos, horários de trabalho irregulares e pouco habituais; uma parte substancial do trabalho é efetuada quando a maior parte das pessoas não se encontra a trabalhar;

ü  Difícil conciliação entre a vida profissional e a vida pessoal, nomeadamente tendo em conta a imprevisibilidade dos horários de trabalho, a duração dos dias de trabalho e a falta de controlo sobre o trabalho;

ü  Elevada carga de trabalho e pressão para que este seja desenvolvido com celeridade; cerca de 75% dos trabalhadores referem que trabalham a ritmo elevado, 66% têm de trabalhar com prazos muito curtos e cerca de 48% afirmam não terem tempo suficiente para fazer todo o trabalho;

ü  Pouco controlo sobre o trabalho: as tarefas monótonas, sem criatividade e que exigem pouca iniciativa são muito comuns;

ü  Contato com colegas e com o chefe: a falta de apoio pode agravar o stresse provocado pelo trabalho; cerca de 70% dos trabalhadores são capazes de pedir ajuda aos colegas, mas apenas 53% conseguem pedir ajuda aos supervisores;

ü  O contacto contínuo com clientes pode ser uma fonte de stresse ou, nos piores casos, conduzir ao assédio ou mesmo à violência;

ü  Falta de formação e de educação; certas tarefas não exigem qualquer educação formal, a par de um baixo nível de formação e de experiência; as pessoas nem sempre possuem a formação adequada às tarefas que executam, o que pode gerar mais stresse.

Fonte:



0 comentários:

Enviar um comentário